sexta-feira, 5 de abril de 2013

Resistência francesa

A Resistência foi um movimento formado por franceses que não aceitavam a submissão do Estado Francês ao poder nazi, e que se encontravam desiludidos com Pétain e com a política colaboracionista. A instauração da Revolução Nacional pôs fim aos partidos e aos sindicatos, para servir os ditos interesses "patriotas", forçando os dispersos grupos de resistência a unirem-se na luta contra o inimigo comum, para alcançarem a libertação do país.
No Norte estes núcleos existiam desde 1940. Nesse mesmo ano uma manifestação estudantil foi dispersada à força de tiros. Na Universidade foram-se formando grupos revolucionários, que deram origem a jornais como o Resistência. Entre 1941 e 1942 o Norte viu nascer a Organization civile et militaire e o Libération-Nord.
No Sul a acção da resistência estava mais voltada para a propaganda, porque em 1942 esta parte da França não estava ocupada pelos alemães. Aqui os notáveis tinham alguma simpatia pelo governo de Vichy, enquanto que os partidários da resistência vinham da ala esquerda. Em Lyon, por exemplo, foi formada a Franc-Tireur, em torno de um grupo de jornalistas liderados por Marc Bloch, assassinado pelos nazis.
A resistência necessitou do apoio das forças aliadas para ter uma expressão mais significativa, que ultrapassasse as actividades clandestinas e as lutas de guerrilha. Em Outubro de 1941 os britânicos aceitaram centralizar a sua ajuda e criaram em Londres o Bureau Central de Renseignements et d'Action (BCRA), chefiado pelo coronel Dewaurin.


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