sábado, 19 de outubro de 2013

Operação husky

                                           Operação husky


    “A invasão da Sicília, de codinome 'Husky', foi o maior assalto anfíbio da História, em termos de volume de tropa terrestre empregada logo de início e em termos de frente. Sete divisões, além de partes de duas
divisões aeroterrestres, desembarcariam ao longo de uma frente de 160 km de extensão no território Italiano.
Para estar o mais próximo do local da ação, Eisenhower foi para Malta, a 7 de julho, onde se localizava o posto de comando de Cunningham. No último minuto, o tempo mudou. Ventos fortes e grandes ondas desviavam aviões e navios do rumo certo, levando alguns subordinados de Eisenhower a pedir o adiamento da operação. Entretanto, o adiamento implicaria atraso de duas ou três semanas, tempo necessário a que as esquadras de invasão se reorganizassem. Eisenhower conferenciou com seus meteorologistas e, ao saber que o tempo melhoraria imediatamente antes do momento marcado para os desembarques, deu o sinal de partida.'A operação prosseguirá de acordo com os planos, telegrafou Eisenhower a Marechal.
A despeito da prometida melhora, feita pelos meteorologistas, das condições do tempo, os ventos fortes, pondo em tumulto as águas do mar, não permitiram a ninguém, até o último instante da operação, um segundo de despreocupação. Todas as unidades tiveram dificuldades no desembarque. Mas elas conseguiram descer a terra com baixas relativamente leves. A razão disso foi a resistência errática e em geral ineficaz dos defensores italianos.
     A luta subsequente seria mais difícil, pois os alemães reforçavam os italianos e tirariam o máximo proveito do terreno, lutando com garra. Eles resistiram aos Aliados por mais de um mês.
Na sua maior parte, a conquista da Sicília foi realizada pelos comandantes subordinados de Eisenhower. Alexander dirigiu-se as as forças de terra, Cunningham, as navais, e Tedder, a cobertura aérea. Até certo ponto, houve falta de coordenação entre as três armas, devida em grande parte à separação dos Q-Gs –
Cunningham estava em Malta, Tedder na Tunísia e Alexander deslocara-se para a Sicília.


Mais negativo ainda foi o atrito entre os dois comandantes-de-exército que se encontravam na ilha. Patton comandava o 7º Exército americano e Montgomery o 8º britânico .Ainda condicionado pelo que vira do combatente americano no Passo de Kasserine, Alexander preparou a campanha para que Montgomery e os britânicos fizessem o esforço principal, relegando Patton e os americanos a missão puramente protetora, garantindo o flanco de Montgomery.
     Os desembarques haviam sido feitos em torno da ponta sudeste da ilha. Os britânicos avançariam costa leste acima, desde Siracusa passando por Catânia em direção à Messina, enquanto os americanos, à esquerda, protegiam o movimento britânico.Foi por isso que Patton, irritado, avançou vigorosamente para Palermo. Ele conseguiu vencer Montgomery, que fora retido em Catânia, na corrida para a cidade portuária, cuja captura marcou o fim da campanha.No processo, as tropas de combate americanas recuperaram a confiança em sua eficiência e capacidade de enfrentar e vencer as forças alemãs.

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